“Somos grãos da mesma areia Luzes do mesmo farol Aranhas da mesma teia Dos mesmos raios de sol
Sementes da mesma planta Crias da mesma ninhada Gritos da mesma garganta Veredas da mesma estrada
Óleos do mesmo perfume Águas da mesma fonte Peixes do mesmo cardume Vãos livres da mesma ponte
Somos proteção e guia Segundos, minutos, hora As últimas sombras do dia Primeiras luzes da aurora
Chaves do mesmo segredo Espinhos da mesma rosa Digitais do mesmo dedo Da mesma mão caridosa
O azedume do fel A dor, o elixir e a cura Buracos negros do céu O silêncio da clausura
Abelhas da mesma colmeia Velas do mesmo barco Lobos da mesma alcateia Flechas do mesmo arco
Somos cais do mesmo porto Vinhos da mesma uva Flores do mesmo horto A mesma dança da chuva
Passado, presente e futuro Satélites de Aldebarã O claro, o cinza e o escuro A força do talismã
A magia dos profetas A dureza do escudo Mesma plêiade de poetas Que vê poesia em tudo”

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NO DICIONÁRIO
ELEGIA: Poema lírico de tom geralmente terno e/ou triste.
UNOS: Que não se podem separar, sendo a divisão
responsável pela perda da sua essência; indivisíveis; únicos.
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