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A VIZINHA

Era assim, meu dia a dia Mal abria a minha porta E a sua voz me embevecia Bom dia, vizinho! Vizinha, bom dia!


E seguíamos Cada um, o seu caminho Do mesmo jeito que ela Eu ia sempre sozinho


Durante o dia, contava as horas Fazendo tudo que tinha Para não me atrasar E chegar, junto, com a vizinha


Era assim, todas as noites Chegávamos sempre juntinhos Vizinha, boa noite! Boa noite, vizinho!


Ela entrava em sua casa E eu na minha Do mesmo jeito que eu Estava, sempre, sozinha


A noite, eu fazia planos Adormecia, e nos sonhos Lá estava ela, a vizinha


Um dia, que tento apagar Acordei, na mesma hora E ela não estava lá


Havia, segundo contam Enquanto o bairro dormia Fugido, com o outro vizinho A quem ninguém conhecia


Ficou assim, meu dia a dia Mal abro a porta, de manhã A voz que ouço é da saudade Em um tom que me angustia Mau dia, vizinho! Saudade, mau dia!


E vou, pelo mesmo caminho Carregando esta sequela Remoendo a saudade dela E a inveja do vizinho


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