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O POETA E OS DITADOS

Vai com calma, encontra o jeito e faz direito Sai melhor e mais barato e ainda poupa o coração: "A pressa, é inimiga da perfeição"

Não pisa em ninguém, trata todo mundo bem Na mesma moeda, irá receber, o que lhe é devido: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido"

Fala demais, se arrepende e nunca aprende? Faz como eu, que lembro disso e sempre me calo: "Quem fala muito, dá bom dia a cavalo"

Não tem procedência, vai com prudência E foge, da oferta boa demais que se anuncia: "Se a esmola é demais, até o santo desconfia"

Não foi muito claro o recado, mas lhe foi dado Escolhe um outro caminho, e se afasta: "Para bom entendedor, meia palavra basta"

Mesmo persistente, não chegou na frente Talvez amanhã, seja o seu dia de ganhador: "Um dia é da caça, outro do caçador"

Agora não dá mais, para voltar atrás Martelo batido e sacramentado: "Não adianta chorar, pelo leite derramado"

Fala-se muito, hoje em dia, de empatia Indiferença à dor, é desumano e dantesco: "Pimenta nos olhos dos outros é refresco"

Sempre tem algo estranho, na cor ou no tamanho Mas contém afetos, em todos os presentes: "Cavalo dado, não se olha os dentes"

Essas frases que, entre aspas menciono, não tem dono A eles, homenageio, com mais uma, bem lapidada: "Pé que dá fruta é o que leva mais pedrada"


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