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PÓS-PANDEMIA

Anos, que duraram séculos De angústia e reclusão Sem abraçar ninguém Sem beijar ninguém Sem apertar nenhuma mão No dia em que foi embora E os braços reabertos Corri para abraçar todos Para beijar todos Para apertar todas as mãos

Mas, para meu desespero Muitos dos que fui abraçar Dos que eu corri para beijar E apertar suas mãos Haviam sido levados

Agora, não sei o que faço Com todos esses abraços Com esse monte de beijos Com esses apertos de mãos Não cabem em meu coração

Ao mesmo tempo, vazio Bombeando um sangue-frio Com uma única certeza Não há vacina que cure Desesperança e tristeza

Se não podes trazer de volta

Por tê-los roubado de mim Aqueles, que quero mais bem Faz-me, então, um favor Volta e me leva, também

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