Queima, no fogo sagrado
Teus pecados e desvios
Nas águas puras dos rios
Expia teu corpo infamado
Arrasta, a áspera cruz
Pelas veredas em escombros
Sangra teus braços e ombros
Por salvação e por luz
Suplica, em todas as rezas
Das contas do teu rosário
E expele, do teu sacrário
As tentações e as trevas
Ignora os descaminhos
Não dá ouvido aos profanos
Não larga, nunca, teus planos
E não foge dos espinhos
Depura o teu coração
Tranquiliza a tua alma
Percorre, com toda calma
As trilhas da conversão
Enfim, exausto, mas leve
Sem o peso do pecado
Exibe teu corpo, suado
Pra todo a plebe
Agora, mais puro e mais probo
Toma um banho, de água quente
Alguns goles, de aguardente
E corre para pecar, de novo

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